terça-feira, 30 de maio de 2017

BRAÇO DO NORTE, A CAPITAL NACIONAL DA RAÇA JERSEY

2016 - foto com alguns dos grandes responsáveis pelo sucesso da FEAGRO/JERSEY
e pelo título de CAPITAL NACIONAL DA RAÇA JERSEY
EDÉSIO ÖENNING, há 35 anos, iniciou-se na criação da raça Jersey. Exatamente no município de Braço do Norte, sul do estado de Santa Catarina, no Vale Catarinense. Com 30 ha distantes 3 km do centro da cidade, suas cerca de 120 Jersey da mais alta genética são tratadas de forma a produzir o máximo do leite de melhor rendimento industrial, possuidor das melhores qualidades organolépticas reconhecidas no mundo inteiro: o LEITE DE JERSEY.


A dedicação de EDÉSIO, além do reflexo em sua própria produção com mais de 500 litros diàrios proveniente de 28 vacas em ordenha, foi muito mais longe: influente na política e na sociedade local, abrangendo todo o Vale, foi o fundador da FEAGRO, uma das grandes feiras de agronegócios do Brasil, e o maior responsável pelo título concedido recentemente à Braço do Norte de CAPITAL DA RAÇA JERSEY NO BRASIL. No primeiro evento, em 1991, com improvisado espaço coberto com lonas, o jurado foi o eng.agr.Carlos Alberto Teixeira Petiz que, recomendando aos expositores que engordassem menos seus animais, gostou do que viu em pista, da vontade de seus apresentadores em causar uma boa impressão em pista.


Associado da ACCB (Associação Catarinense de Criadores de Bovinos) desde 1982, exerceu a sua presidência na gestão 1993/94, assim como a do NÚCLEO DE CRIADORES DE JERSEY DE BRAÇO DO NORTE em 1991/92. EDÉSIO entende que "o papel das Associações de Criadores é indispensável como apoiadora e orientadora para todos os que atuam, ou pensam em atuar, na área leiteira, a ACCB existindo para falar por nós pois, sem uma entidade representativa, não conseguiríamos avançar e desenvolver nosso trabalho; sòmente através da Associação, e organizados, podemos dialogar com outras esferas do poder - econômicas, políticas ou sociais."


OS PRESIDENTES DO NÚCLEO DE CRIADORES DE GADO JERSEY DE BRAÇO DO NORTE:
1991 a 1992 - EDÉSIO ÖENNING
1993 a 1996 - BELMIRO STANG
1997 - NILTON BUSS
1998  - ANTENOR LOCH
1999 a 2000 - ILSON (Pila) LOCH
2001 a 2002 - ADEMIR BELTRAME
2003 a 2004 - ANTENOR LOCH
2005 a 2006 - VALDINEI (Nei) ROHLING
2007 a 2008 - BERTILO BOEING
2009 a 2010 - ANTENOR LOCH
2011 a 2014 - VALDIR "Canela" SCHMOELLER
2015 a 2017 - MARIA ROSINETI "Rosi" S.EFFTING


JURADOS DE JERSEY EM BRAÇO DO NORTE (ordem alfabética)
Albert Kuiper
Altair Valotto (2 x)
Carlos Alberto T.Petiz (2 x)
Carlos Guilherme Rheingantz
John White
Larry Schirmann
Luiz Felipe Grecco de Mello
Patrick (canadense)
Robert Jarrel
Roberto Lopes
Roger Turner
Ruan Felicio
Stephen Borland


AS CAMPEÃS DE 2016



Município de Braço do Norte
“CAPITAL NACIONAL DA RAÇA JERSEY”
"Capital catarinense da moldura"

Localização: 28° 16' 30" S 49° 09' 57" O

22 de outubro
Fundação
22 de outubro de 1955 (61 anos)
Braçonortense
Roberto Kuerten Marcelino (PSD)
(2017–2020)
Características geográficas
221,311 km² (BR: 4008º)
31 319 hab. (SC: 43º) –  Estatística. IBGE2014
141,52 hab./km²
75 m
Indicadores
0,778 alto PNUD/2010
R$ 434 006,777 mil IBGE/2008
R$ 15 012,86 IBGE/2008


Braço do Norte é município do sul do estado de Santa Catarina, Brasil, pertencente à mesorregião do Sul Catarinense e microrregião de Tubarão. Dista 173 de Florianópolis, a capital estadual, com área de 221,311 km² e população de 31 319 habitantes, segundo estimativa em 2014 do IBGE. 43º mais populoso de Santa Catarina, e o quarto de sua microrregião, o rio Braço do Norte banha a cidade.

Braço do Norte foi emancipada de Tubarão em 1955, após sofrendo os seguintes desmembramentos: Rio Fortuna em 21 de junho de 1958, Santa Rosa de Lima em 10 de maio de 1962,  e São Ludgero em 12 de junho de 1962.
A origem do topônimo Braço do Norte provém da época da conquista de terras a montante do rio Tubarão, após a ocupação do atual centro da cidade de Tubarão, quando os desbravadores encontraram a foz do atual rio Braço do Norte no rio Tubarão, braço fluindo do norte geográfico, atual distrito de Barra do Norte pertencente ao município de São Ludgero.
A partir do início do século XIX, com a subsequente abertura de caminhos para Lages por tropeiros serranos, quando Lages foi integrada à Capitania de Santa Catarina em 1820, um desses caminhos foi a estrada da Serra do Imaruí, partindo do rio Tubarão em sentido norte e margeando o rio Braço do Norte passando em Braço do Norte no atual bairro Lado da União, onde Guerrilha instalou uma pousada destinada aos tropeiros.
O atual município de Braço do Norte, a primeira colonização alemã no litoral sul de Santa Catarina, teve diferentes denominações, oficiais ou não:  Guerrilha, devido ao posseiro José Mariano Guerrilha (1839); Quadro do Norte, devido ao formato de suas quadras, projeto do agrimensor Carlos Othon Schlappal, que projetou as largas ruas do centro, quando somente cargueiros (animais de carga, cavalos e muares) conseguiam transitar até o porto de Gravatal (1879). Os colonos estabelecidos em Braço do Norte, acompanhados pelo padre Guilherme Roer, estabeleceram-se onde está situado atualmente o centro de São LudgeroCollaçópolis, devido ao Coronel Collaço, de acordo com lei do ano 1926; Braço do Norte, denominação definitiva fixada por lei do ano 1928. A ocupação do Vale do Braço do Norte iniciou com a abertura de um caminho dos tropeiros até o Porto de Laguna em 1773. Sua evolução foi mapeada pelo trabalho investigativo do padre João Leonir Dall'Alba.
A origem do atual município de Braço do Norte remonta ao deslocamento de colonos alemães assentados inicialmente na região da Colônia Teresópolis, de relevo inóspito à agricultura, que em busca de terras melhor agriculturáveis foram conduzidos pelo padre Guilherme Roer para assentar-se na região da atual cidade de São Ludgero, às margens do rio Braço do Norte, entre dois núcleos coloniais portugueses fixados um na Barra do Norte, foz do rio Braço do Norte no rio Tubarão, e outro no atual centro de Braço do Norte, na margem esquerda do rio Braço do Norte, diretamente oposta à antiga hospedaria de Manoel Guerrilha, no caminho lageano da Serra do Imaruí.


Não foi uma colônia oficialmente estabelecida com incentivos imperiais. O colono pagou meio real pela braça quadrada, estabelecendo-se nos dois lados do rio Braço do Norte. Os lotes foram medidos a partir da Barra do Norte em ambas as margens do rio, respeitando pela margem direita as terras da concessão Rabello. Mediam 150 braças de frente por 833 e 1/3 braças de fundo, totalizando 125000 braças quadradas. Assim, cada lote custou apenas 62$500 réis (62 mil e quinhentos réis).
Atendendo a vasta região do atual município, o padre Guilherme Roer foi o principal responsável por trazer as famílias dos 52 colonos provenientes da colônia Teresópolis que se fixaram na região, entre a Barra do Norte e Braço do Norte, atualmente o município de São Ludgero.
Luís Martins Collaço, o coronel Collaço, indicou ao padre Guilherme Roer as terras pertencentes então ao município de Tubarão onde foram assentados os colonos alemães fundadores da colônia espontânea do Braço do Norte. Em sua memória é denominada a Praça Coronel Collaço.


Sobre a planta da sede de Braço do Norte, o documento 8-81 de João Leonir Dall'Alba no seu livro "O Vale do Braço do Norte" relata: "Memorial e explicação da planta da sede da colônia do Rio Braço do Norte, no município de Tubarão, Província de Santa Catarina, pelo engenheiro Carlos Othon Schlappal, 1881: Ocupando a colônia do rio Braço do Norte desde a junção do dito rio com o Tubarão, o seu vale em ambas as margens, numa extensão de 70 km, sem ter ficado um terreno reservado para a sede do referido núcleo colonial, e tendo um lugar muito próprio para este fim, de propriedade particular, dirigi-me respeitosamente em 15 de janeiro de 1879 ao Exmo. Sr. Presidente da Província, fazendo Sua Excia. ciente da conveniência de efetuar a troca com particulares, por terras pertencentes ao Estado, do lugar onde deve ser a sede do referido núcleo colonial. Por ofício da Presidência de 15 de maio do mesmo ano em resposta ao meu dito Ofício, foi-me enviado por cópia o Aviso do Ministro da Agricultura de 30 de abril do mesmo ano, autorizando a efetuar a referida troca, por terrenos pertencentes ao Estado, para fundar a dita sede, cuja troca, achando-se realizada com Luís Nazário Correia e Francisco de Oliveira Sousa, conforme planta e Ofício que tive honra de dirigir à Presidência, em 18 de outubro de 1879, sendo de uma área de 193.600 m². A sede acha-se dividida em 89 lotes urbanos, conforme a tabela junta, as ruas com 20 m de largura, e a praça de um quadrado de 220 m de lado. A planta junto, de que remeti um exemplar à Inspetoria Geral de Terras e Colonização, em 14 de outubro de 1879, que acompanhava o meu projeto, o qual foi aprovado em 17 de dezembro de 1879, e assim tenho efetuada a medição e divisão dos lotes urbanos, que devem ser vendidos por conta do Estado aos requerentes que ali querem edificar casas. A distância até a capital Florianópolis é de 170 km, seguindo inicialmente no sentido sul até Tubarão e então no sentido norte pela BR-101. A distância até a capital pode ser reduzida a 150 km, partindo de Braço do Norte a Rio Fortuna, passando por São Bonifácio, e prosseguindo então pela BR-282 até Florianópolis. O inconveniente deste percurso são os 48 km entre Rio Fortuna e São Bonifácio, pois a estrada é em leito natural e repleta de curvas.

Municípios fronteiriços. As conexões de Braço do Norte com os municípios fronteiriços, por rodovias estaduais pavimentadas, são:
·         Armazém, a partir de Gravatal, distância de 8 quilômetros pela rodovia SC-431 (rodovia Sílvio João de Oliveira)
·         Grão Pará, distância de 12 km pela rodovia SC-439 (rodovia Oswaldo Westphal)
·         Gravatal, distância de 16 km pela rodovia SC-438 (rodovia Hercílio Zappellini)
·         Orleans, a partir de São Ludgero, distância de 15 km, prosseguindo pela rodovia SC-438 (rodovia Daniel Bruning)
·         Rio Fortuna, distância de 19 km pela rodovia SC-482 (rodovia Frederico Kuerten)
·         São Ludgero, distância de 7 km pela rodovia SC-438 (rodovia Daniel Bruning)
Municípios próximos
·         Urussanga, distante 39 km, passando por Orleans e seguindo a rodovia SC-446
·         Criciúma, distante 59 km, passando por São LudgeroOrleansUrussanga e Cocal do Sul
·         Laguna, distante 60 km via Tubarão e BR-101
·         Tubarão, distante 33 km via SC-438 (rodovia Hercílio Zappelini)
Até a década de 1960 a economia do município era fundamentada na agropecuária. A pecuária leiteira sofreu um imenso impulso, com as raças Jersey e Holandêsa exercendo total importância no melhoramento dos rebanhos.
A partir de 1991, a suinocultura predominando, um importante movimento liderado por EDESIO ÖENNING passou a organizar e realizar o importante evento leiteiro, a FEAGRO, onde a raça Jersey passa a se destacar. De lá até o ano passado, a FEAGRO cresceu, e passou a ser a mais importante exposição especializada da raça Jersey em Santa Catarina, no Brasil, e na América do Sul.
Por isso, além da grande expansão no número de criadores da raça Jersey, e da qualidade de seus rebanhos, no dia 25 de maio de 2017 BRAÇO DO NORTE obteve o importante, e merecido, título de CAPITAL DA RAÇA JERSEY NO BRASIL.

O município de Braço do Norte tem um parque industrial diversificado, produzindo entre outros bebidas e refrigerantesdoces e produtos alimentícios, máquina para acabamento de molduras e, principalmente, leite e seus derivados, suinos e aves.
Destacam-se, ainda, os setores de máquinas e equipamentos, produtos de uso doméstico (higiene e limpeza), produtos têxteis e esmaltados, com realce maior para o parque industrial dedicado à produção de molduras.
O parque industrial moldureiro, iniciado por Heriberto Effting em Braço do Norte, abrange atualmente os municípios de Grão Pará, Orleans e São Ludgero, constituindo o maior parque sul-americano na produção de molduras.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

EM 2015

EM 2014


EM 2013

EM 2012

EM 2011


VAMIRÉ SENZ, superintendente do SRG catarinense, e a galeria de ex-presidentes
da ACCB ao fundo