sábado, 12 de agosto de 2017

JERSEY NA AGROLEITE 2017

JERSEY em CASTRO/PR, CIDADE DO LEITE – AGROLEITE e 3ª ETAPA DO CNRJ


A mais forte região brasileira de criação da raça leiteira Holandêsa, há alguns anos, vêm recebendo crescente participação de criadores da raça Jersey na produção e nas exposições. A 2ª maior raça leiteira de expressão mundial, na tradicional AGROLEITE (Castro-PR), vem se fortalecendo a cada edição graças à organização de sua associação estadual, a ACGJPR, ao empenho dos expositores jersistas que, com alta seleção, além dos títulos inerentes à raça Jersey detém o título de CAMPEÃ SUPREMA DE TÔDAS AS RAÇAS desde 2015. 


Além dos criadores locais, e dos expositores de longos anos, um mérito especial deve ser dado ao atual presidente da ACGJPR, Nelci Maynardes, assim como aos seus companheiros Maurício Santolim (marketing), Janus Katsman (vice-presidente), e a Marcelo Xavier (presidente da ACGJB).

Em 2014, a AGROLEITE foi o palco para a realização da XXXIII EXPO NACIONAL DA RAÇA JERSEY, sob julgamento do canadense ANDREW VANDER MENLEN, com cerca de 200 animais em pista. O Grande Campeonato ficou com a vaca SILVANA GOLDEN BOY NOGUEIRA MONTANHES, exposta pela Fazenda Capela Nova/MG.


Já em 2015, a XXXIV EXPONACIONAL também ocorreu em Castro, sob julgamento de MICHAEL HEATH/USA, e 17 expositores concorrendo. A qualidade das Jerseys expostas foi grande, e no julgamento entre as Grandes Campeãs das raças leiteiras presentes, não deu outra: a SUPREMA CAMPEÃ foi a vaca MÔNICA JAMAL CIGANINHA, de Carlos Jacob Wallauer/RS.


No ano de 2016, durante a AGROLEITE, foi realizada a 3ª etapa do I CIRCUITO NACIONAL DA RAÇA JERSEY (evento desde 1987 solicitado pelas associações estaduais do RS, SC e MG, e tornado realidade na vitoriosa gestão de MARCELO XAVIER na ACGJB). Contou com cerca de 120 Jerseys. O jurado foi o med.vet.CLÁUDIO ARAGON. A Grande Campeã e SUPREMA CAMPEÃ foi a vaca de Nelci Maynardes, ANA IKELA MINISTER DA WACA, também escolhida como a GRANDE CAMPEÃ NACIONAL DO I CNRJ.



Na presente edição da AGROLEITE,ocorrerá a 3ª ETAPA DO CNRJ, com 132 animais inscritos, 14 expositores representando 13 municípios e 5 estados brasileiros, teremos como juiz o zootecnista FÁBIO FOGAÇA.


CASTRO é um município brasileiro do estado do Paraná, às margens do Rio Iapó, com um grande potencial turístico devido ao relevo privilegiado (Canyon Guartelá e às belezas próprias da região dos Campos Gerais). Sua fundação ocorreu em 1778, e fez parte do caminho obrigatório para os tropeiros que iam de Viamão até Sorocaba, devido à abundância das pastagens, tendo forte origem no tropeirismo. Possui o primeiro “Museu do Tropeiro do Brasil”, fundado na gestão do prefeito Lauro Lopes. Etimològicamente, Castro origina-se do latim, “Castru”, que significa “fortaleza”.Até o século XVIII toda a região que abriga hoje os Campos Gerais era habitada por índios tupis e gês.
Com área aproximada de 2.531,506 km² (1,2701% do estado, 0,4492% da região e 0,0298% de todo o território brasileiro), situa-se no Primeiro Planalto (988 m acima do nível do mar), distante 159 km de Curitiba. Sua população (IBGE 2015) era de 70.810 hab (2.650 hab/km²). O clima é subtropical úmido com ocorrência de geadas, e ocasionalmente neve, com predominância de baixas temperaturas durante o inverno e o outono (atingindo temperaturas negativas) e temperaturas amenas durante o verão e a primavera, com temperatura média compensada anual de 17 °C.

Através do regime de sesmarias, a Coroa Portuguesa queria colonizar várias extensões de terras e, por isso, doava lotes às famílias que pretendessem se fixar nelas, o primeiro pedido da região feito pelo capitão-mor Pedro Taques de Almeida, e sua família, em 19 de março de 1704. Nessas terras iniciou-se a construção de uma capelinha, atual Igreja Matriz Senhora Sant’Ana.
Pela cidade de Castro passa o rio Iapó, conhecido pelos índios como Igapó ou rio que alaga. Esta característica de transbordar com facilidade obrigava os tropeiros a pernoitarem nas margens, transformando o local num pouso costumeiro das tropas. O movimento dos animais pelas margens do rio Iapó era crescente pois, com a construção da capelinha, mais moradores foram se fixando no pouso que, em 05 de março de 1774, foi elevado à categoria de Freguesia de Sant'Ana do Iapó, passando a Vila Nova de Castro em 20 de janeiro de 1789 – em homenagem a Martinho de Mello e Castro, então Secretário dos Negócios Ultramarinos de Portugal.
Após a instalação da Comarca de Castro, em 1854, a Vila foi elevada à categoria de cidade em 21 de janeiro de 1857, sendo considerada a primeira cidade instituída na Província do Paraná, por empenho do Pe.Damaso José Correia junto à Presidência da Província.
Castro teve fundamental importância na colonização dos Campos Gerais, região desenvolvida durante a atividade econômica do tropeirismo. Esse grande valor histórico é retratado através do centro histórico pela sua bela arquitetura do século XVIII e XIX, o grande arquivo documental e as peças expostas no museu e casas de exposições artísticas.
O Município também soube receber muito bem os imigrantes que vieram motivados pelas terras férteis e em busca de uma melhor qualidade de vida. É grande a diversidade cultural das etnias que formaram a população castrense, hoje sendo vista através das duas colônias, Castrolanda (holandesa) e Terra Nova (alemã).

UM POUCO MAIS DA SUA HISTÓRIA
Castro surgiu às margens do histórico Caminho de Sorocaba, que ligava esta cidade paulista a Viamão, na antiga Província de São Pedro do Rio Grande do Sul. Inicialmente, o atual município de Castro foi um "pouso de tropeiros" à beira da antiga via, ponto de passagem de tropas de gado que iam à feira de Sorocaba. Segundo Milleit de Saint' Adolphe, esta região era morada de aborígenes, notadamente os guarapiabas, do grupo tupi. Também há o registro de ataques de índios caingangues aos tropeiros e colonos que circulavam pela região no século XIX.


O local onde atualmente se encontram as pontes rodoviárias sobre o Rio Iapó era exatamente o ponto onde cruzavam os tropeiros. Boa aguada, pastagens e clima atraíram as primeiras famílias paulistas de SorocabaSantos Itu, que se estabeleceram a fim de incrementar a criação de gado, formando uma povoação que se chamou Pouso do Iapó. Contemporaneamente ao começo da colonização foram requeridas, por paulistas, as primeiras sesmarias da região.
Pouso do Iapó se firmou como povoação, e, em 1751 foi construída uma pequena capela de "pau a pique", onde os ofícios religiosos eram conduzidos pelo frei Bento Rodrigues de Santo Ângelo. Em 1769, os Padres Carmelitas, vindos de uma frustrada experiência na capela do Capão Alto, ergueram uma nova igreja às margens do Rio Iapó, para sede da freguesia que pretendiam criar.
Em 15 de março de 1771, o Pouso do Iapó recebeu a visita do tenente-coronel Afonso Botelho de Sam Payo e Souza, ajudante de ordens do governador-geral da capitania e comandante das forças da ouvidoria de Paranaguá, que não mediu esforços para o desenvolvimento do lugar. A partir daí, foi criada a Freguesia de Sant'Ana do Iapó. Depois de cumpridas as formalidades exigidas pelo direito canônico, o frei Manoel da Ressurreição, bispo da Capitania de São Paulo, em provisão de 5 de março de 1775, determinou as novas divisas da freguesia.
Na nova povoação, estabeleceram-se o capitão-mor Rodrigo Feliz Martins, o capitão Francisco Carneiro Lobo, um dos chefes expedicionários da primeira conquista de Guarapuava, Inácio Taques de Almeida, Manoel da Fonseca Paes, doutor Manoel de Mello Rego, Inácio de Sá Arruda, José Rodrigo Betim, Antonio Pereira dos Santos, João Batista de Oliveira e João Batista Pereira.
A freguesia de Sant'Ana do Iapó desenvolveu-se a contento, sendo que esta elevação à categoria de vila e alteração na denominação prende-se um fato ocorrido na prisão de Limoeiro, em Portugal. Encontrava-se o capitão Manoel Gonçalves Guimarães, grande potentado, enriquecido no contrabando de ouro e dono de extensa área de terras, tanto na freguesia, quanto na Vila de Curitiba. Em determinado dia, o Ministro dos Negócios Ultramarinos d'aquém e d'além marMartinho de Melo e Castro, fez uma visita à célebre prisão política, lá encontrou Manoel Guimarães, que, ajoelhado, pediu clemência e liberdade. Em troca, informou que morava no Brasil, numa florescente freguesia, na qual não havia justiça, e os crimes ficavam impunes, mas que, se lhe fosse concedida a liberdade, trataria de elevar a freguesia à categoria de vila, e com o nome do ministro português, e melhorar a vida dos que ali moravam.
O pedido sensibilizou o Ministro, além do que mexeu com sua vaidade, permitindo a libertação de Manoel Gonçalves Guimarães, que, imediatamente, pôs-se a elaborar um plano para cumprir o prometido. Em São Paulo encontrou-se com dr. Francisco Leandro de Toledo Rondon, Ouvidor de Paranaguá, a quem expôs o acontecido. O próprio Ouvidor representou o pedido junto ao Capitão-General Bento José de Lorena. Em 24 de setembro de 1788, a Freguesia de Sant'Ana do Iapó foi elevada à categoria de vila, com território desmembrado de Curitiba e denominação alterada para Vila Nova de Castro. Em julho de 1854, através da lei provincial nº 2, foi criada a Comarca da Vila Nova de Castro, instalada em 21 de dezembro do mesmo ano.
Pela lei provincial nº 14, de 21 de janeiro de 1857, a vila ganhou foros de cidade, porém com denominação simplificada para Castro.
Foi grande o fluxo de imigrantes no território castrense, sendo que os primeiros grupos chegaram em 1885: colonos de origem polonesa e alemã, vindo às expensas do governo Imperial. Posteriormente, vieram imigrantes italianosneerlandeses e russos. Nominam-se as colônias Santa Cândida, Santa Leopoldina, Santa Clara, Carambeí, Iapó, Agostinhos e Russos.
No período da Revolução Federalista (1893-1894), Castro tornou-se a capital interina do Paraná, em decorrência do Decreto Estadual nº 24, de 18 de janeiro de 1894, por Curitiba ter sido ocupada pelas tropas gaúchas, rechaçado o poder estadual que só voltou à normalidade em 18 de abril do mesmo ano através do decreto-lei estadual nº 25. A lei estadual nº 1 049, de 4 de abril de 1911 criou o Distrito de Socavão e, em 10 de abril de 1930 pela Lei nº 2 768, foi criado o Distrito de Morros, mais tarde denominado Abapã.
Em 1855, chegaram ao município imigrantes alemães e poloneses, fundando as colônias de Terra Nova e Santa Leopoldina, sendo que no final deste século Castro recebeu os alemães protestantes, que se instalaram na região de Maracanã, Rio Abaixo e Bulcão. No início do século, em meados de 1911, chegaram os primeiros neerlandeses e fundaram a Colônia de Carambeí, e entre 1951 e 1954, com a vinda de mais 50 famílias, fundaram a Castrolanda que foi batizada assim em homenagem à cidade. Dedicaram-se à industrialização e comercialização dos produtos de origem animal e vegetal. Os japoneses chegaram em 1958 e impulsionaram a agricultura através de novas técnicas de plantio e produção.
Colônia Terra Nova, de imigração alemã, localizada a 15 Km do centro da cidade, foi fundada em 1933, tendo como principais atividades econômicas a produção de leite e o cultivo de milho e soja, apresentando alguns atrativos como o “Museu Casa do colono – Das Kolonistenhaus”, a “Igreja Santa Terezinha” construída em 1937, e a “trilha ecológica”.
Com imigração holandesa, a Colônia Castrolanda foi fundada entre os anos de 1951 e 1954, as famílias chegando a Castro trazendo consigo tratores, equipamentos agrícolas e gado, dando origem à colônia e à Cooperativa Castrolanda. Localizada a 06 Km do centro da cidade, a colônia mantém suas tradições através da arquitetura típica, do grupo folclórico, da gastronomia, da língua, dentre outros.
Além destes grupos étnicos que consolidaram-se formando colônias, há muitas outras imigrações presentes no Município e que contribuíram para a formaçõa sócio-cultural da população castrense, destacando-se a presença negra, eslava (poloneses, ucranianos, russos, etc), italiana, árabe, japonesa, existindo ainda remanescentes de povos indígenas

ECONOMIA
A atividade agropecuária é bastante expressiva no município, com plantação de sojamilhofeijãoarrozcenourabatata,uva, entre outras e possuindo milhares de propriedades rurais, que se dedicam à criação de gado leiteiro, suínos e aves. A bacia leiteira da região é considerada a principal do Brasil em produtividade e qualidade genética com capacidade aproximada de 400.000 litros/dia.
A Sociedade Cooperativa Castrolanda Ltda, mantém um rebanho de gado Holandês PO e PC com alto padrão genético, além da produção e comercialização de grãos e sementes, sendo que esta Cooperativa, juntamente com a CAPAL - Cooperativa Agropecuária Arapoti Ltda e a Cooperativa Agropecuária Batavo Ltda de Carambeí, fornecem matéria-prima para a Cooperativa Central de Laticínios do Paraná industrializar os produtos Batavo. A raça Jersey, conhecida pela alta qualidade do leite produzido e seu alto rendimento industrial, ocupa significativa área e, acompanhando a tendência mundial, está aumentando sua participação a cada ano.
Castro também se sobressai na exploração mineral, com a extração de calcário e talco e na indústria gráfica, moveleira, alimentícia e de pincéis.

TURISMO
Paróquia Sant’Anaa primitiva capela, de barro socado foi construída por escravos em 1704, em honra a Sant’Ana. Em 1769, foi realizada a primeira missa, tendo neste ano sofrido uma reforma. O primeiro pároco, Frei de Santa Teresa de Jesus, chegou dois anos mais tarde em 1771. Passou por diversas outras reformas, sendo que no ano de 1876 foi totalmente concluída, tomando seu aspecto atual. Um ano depois foi construída uma das torres e a segunda, anos mais tarde, no período entre 1945 - 1960, finalizada por Domiciano de Oliveira, que ao reconstruí-la cometeu um erro esquecendo de inserir ao lado da segunda torre (construída posteriormente) quatro pilares. Anos mais tarde, Domiciano de Oliveira vinha junto a órgãos competentes requerer a correção da segunda torre, o que não foi permitido, pois essa característica passou a ser considerada um marco na história do município.



Museu do Tropeiro, criado pelas leis 13/75 e 71/76, a casa onde foi instalado o museu foi construída no século XVIII pela família Carneiro Lobo. Sua construção é de estuque, de fiel estilo. Pertenceu ao Padre Damaso, que a comprou de Francisco de Deos Martins e sua mulher Victoriana Alves de Nunciação. Em 1912, foi novamente vendida à Balbina Marques Ribas, que deixou por herança a cinco herdeiros. Em 1975, o imóvel pertencia à Leonilda Madureira e foi adquirido, por compra, pela prefeitura sendo submetido a restauração mediante orientação do Serviço do Patrimônio Histórico do Estado. Seu acervo conta com aproximadamente 400 peças. Além de retratar a vida do tropeiro, apresenta documentos e objetos históricos, peças sacras, aferições e artesanato. Está localizado na Praça Dr. Getúlio Vargas.

Colônia de Castrolanda: O crescimento da Cooperativa Batavo em Carambeí, possibilitou a vinda de novos colonos para o Paraná, sendo que em 1951, desembarcou no Rio de Janeiro um outro grupo de famílias neerlandesas. Castro foi o município escolhido e em 5000 ha, às margens do rio Iapó, foi fundada a Colônia de Castrolanda, onde os imigrantes construíram estradas, casas além dos estábulos para os reprodutores bovinos de produção leiteira, o que deu início à Cooperativa Castrolanda, que se desenvolveu apesar de todos os problemas de doenças, falta de assistência e dificuldades para adaptação dos imigrantes ao clima.
Para perpetuar as tradições e reviver a história, a comunidade criou em 1953 o Grupo Folclórico Holandês de Castrolanda, integrado por jovens descendentes, além do Museu dos Imigrantes, criado em novembro de 1991, uma réplica das primeiras residências construídas pelos pioneiros da região, deixada transparecer através dos móveis e objetos doados pelas famílias de Castrolanda, para mostrar este pedaço do Paraná holandês.
No local também são expostos e comercializados artesanato e souvenirs da colônia e da Holanda.
Em Castrolanda situa-se um dos maiores moinhos de vento do mundo: inaugurado em 30 de novembro de 2001, De Immigrant (O Imigrante) é um grande monumento de 26 metros de envergadura, possui duas mós conseguindo produzir até 3.000 kg de farinha de trigo, e mecanismos, engrenagens, pinos e encaixes feitos quase que totalmente em madeira. O projeto é assinado e executado pelo holandês Jan Heijdra, especialista em de moinhos de vento, como uma homenagem aos imigrantes neerlandesa da década de 50 que colonizaram a região. O moinho é acionado pelo moleiro Rafael Rabbers - único operador de moinho de vento diplomado do Brasil -, que trabalhou na construção e posteriormente foi treinado para operá-lo. De Immigrant funciona perfeitamente e pode ser visitado por dentro até a cúpula. Além do moinho, a construção abriga salão de eventosmuseurestaurantebiblioteca e loja de artesanato.
Casa da Cultura Emilia Erichsen: Neste edifício em 1862 foi fundado o primeiro jardim de infância do Brasil por Dona Emilia Erichsen. O prédio foi vendido em 1 de agosto de 1905 à Carlos Betenheuser, e posteriormente, em 20 de julho de 1982 foi adquirido para desmembramento e instalações do Banestado (antigo Banco do Estado do Paraná, comprado pelo Banco Itaú). Em 16 de agosto de 1982, parte do prédio foi doada ao município, funcionando hoje como a Casa da Cultura. Localiza-se na Rua Dr. Jorge Xavier da Silva.

Morro do Cristo: Situa-se num dos pontos mais altos de Castro, e pode ser avistado de todos os lados da cidade e arredores. Sobre ele está uma estátua do Cristo Redentor e um pequeno parque de diversões. Localizado na Rua Coronel Olegário de Macedo.

Rio Iapó: Corta o perímetro urbano e permite a navegabilidade de canoas e lanchas de pequeno porte. Seu leito é sinuoso e bastante piscoso. Encontra-se a 18 km do centro e, nele está a queda do Pulo.

Saltos: O município possui um potencial hídrico representativo e de exuberante beleza, com inúmeros saltos, quedas e corredeiras, onde se destacam a queda do Pulo no rio Iapó, os saltos São João, da Cotia e das Andorinhas e as corredeiras do rio Guararema.

PrainhaPraia do rio Iapó, no perímetro urbano e com total infraestrutura de lazer. É um dos principais balneários fluviais do Paraná e, tornou-se um ponto turístico e de lazer, com cascata d’água, lanchonete, campos de futebol, quadra de esporte, churrasqueira, ringue de patinação etc.


Fazenda Capão Alto: A vocação hospitaleira de Castro começou no século XVIII, quando tropeiros que faziam o caminho Viamão - Sorocaba transportando gado encontraram às margens do rio Iapó um pouso seguro. É nesta época, 1704, que se deu a fundação da Fazenda Capão Alto, localizada em terras de sesmaria concedidas a Pedro Taques de Almeida, seus filhos e genros. Por ocasião da morte do patriarca, os direitos da vasta concessão de terras passaram a seus descendentes, ficando Timóteo Corrêa de Góes com a gerência das terras localizadas no Capão Alto.
Em 1749, a fazenda foi levada a leilão e arrematada por José de Góes Moraes que, em 1751 teria feito doação ou venda da mesma, aos religiosos de Nossa Senhora de Monte Carmelo. Os carmelitas ali permaneceram por mais de um século como agricultores e criadores de gado. Em meados do século passado os religiosos deixaram a fazenda em quase completo abandono, sendo que seus inúmeros escravos passaram a tomar conta, organizando um quilombo ordeiro e pacífico. Dentro de um sistema de república altamente democrático, os negros do Capão Alto consideravam-se apenas de Nossa Senhora. Diariamente compareciam à capela, onde oravam, e pediam ordens da Virgem. Sempre sob sua inspiração elegiam semanalmente um diretor para orientar o serviço de distribuição de prêmios e sanções, segundo as necessidades. Em 1864, os "escravos carmelitas" foram vendidos para uma firma de São Paulo, mas quando seus donos vieram buscá-los, recusaram-se a sair da fazenda. Iniciou-se uma revolta que só foi dissipada pela intervenção do chefe de polícia de Curitiba.
Em 1870, Bonifácio José Batista, o Barão de Montecarlo, comprou a fazenda, que foi passando para seus herdeiros até chegar à sua neta Evangelina Madureira.
Após 1940 esteve em mãos de dois compradores estranhos à família e em 1979 foi vendida à Cooperativa Central de Laticínios do Paraná. Suas construções refletem a imagem dos casarões coloniais típicos das fazendas de café. A casa central foi erguida em taipa de pilão, uma das únicas do gênero do Paraná, achando-se tombada como patrimônio pelo Estado.
Fazenda Potreiro Grande: A casa sede de uma fazenda de gado toda construída em pedra é o local aconchegante e rústico onde são recepcionados os visitantes, admiradores da vida no campo e que podem desfrutar de uma área de 1200ha, incluindo matas nativas, trilhas ecológicas, passeios a cavalo, tanques para pescaria e piscina. Toda a alimentação é preparada com produtos da própria fazenda, como o leite, o pão, os peixes e os legumes. Distante de Curitiba 142 km, o acesso é feito pela BR 376 até Ponta Grossa, pegando a PR 151 por Alagados até o distrito de Abapã em Castro.

Sítio Santa Olívia: Situado no Canyon Guartelá às margens do rio Iapó possui pousada com acomodações para 12 pessoas, churrasqueiras, trilhas para passeios a pé e a cavalo em meio a exuberante vegetação. Corredeiras com pequenas cascatas e subida ao morro de São Francisco são algumas opções de lazer que juntamente com a pesca das famosas tubaranas ou tabaranas, proporcionam um excelente ambiente para relaxamento. Existe também um recanto para os esotéricos e místicos exercitarem suas mentes.
Artesanato, comida típica e folclore
O artesanato local é bastante rico e variado, utilizando como matéria-prima argilapalha de milho, madeira, piri e  de carneiro.
O prato típico é o "Castropeiro", uma homenagem aos tropeiros que colonizaram a cidade de Castro. Consiste no feijão tropeiro temperado, carne de gado e de porco, quibebe de abóbora, couve com torresmo acompanhado de pão caseiro.
O folclore manifesta-se através do Grupo Folclórico de Castrolanda formado em 1952 que visa a apresentação de danças típicas tradicionais das diversas regiões da Holanda e do CTG Querência Campeira, que revive o folclore gaúcho.

Os dados históricos foram compilados de  Wikipédia, a enciclopédia livre.

Veja mais sobre as mais importantes ranqueadas no RS e no CNRJ em postagens anteriores neste blog.


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